
A mais nova geração de redes móveis de telefonia, popularmente conhecida como 5G, já está operando em grande parte do Brasil e a sua maior contribuição para a economia e o desenvolvimento certamente não é de um streaming mais eficiente para um filme de sábado à noite.
Na verdade, o impacto econômico potencial é enorme e foi estimado pela International Data Corporation (IDC) em US$ 23 bilhões apenas para o mercado B2B.
Outra pesquisa, esta da KPMG, estima uma contribuição econômica global da ordem de US$ 2,2 trilhões até 2034 e aponta ainda que a tecnologia traz como tendência investimentos em big data, Internet das Coisas (IoT), edge computing e inteligência artificial.
Já o Governo Federal do Brasil, durante o processo de implantação desta tecnologia de quinta geração, divulgou estudo de autoria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o BNDES, identificando quatro áreas que serão prioridade para o uso em larga escala da Internet das Coisas (IoT) – um conceito que define a conexão de objetos cotidianos com a internet.
Essas áreas, que devem sentir o impacto de forma bastante forte, são o agronegócio, a indústria, a cidade e a saúde.
Uma das aplicações mais interessantes para negócios será a possibilidade de grandes avanços na gestão logística, um dos pontos fracos do nosso varejo.
A velocidade e estabilidade da conexão são um dos grandes desafios das empresas de logística do Brasil, pela necessidade de monitorar e coordenar o deslocamento de um número elevado de veículos próprios e de terceiros, a sua recepção nos Centros de Distribuição e a atualização automática dos estoques.
A automação de todas estas ações significará uma enorme redução de ociosidade de equipamentos e instalações, aumento da segurança dos dados, otimização do tempo e, certamente, redução de custos.
Mas, claramente, os benefícios também irão para os consumidores finais, com mais eficiência nas entregas, menores prazos e redução de custos. Atributos que também devem contribuir para a fidelização do cliente.
Estas mesmas características de velocidade e segurança poderão ser utilizadas para a gestão de contratos inteligentes, que constituem uma ferramenta de grande utilidade para o varejo assegurar a manutenção de estoques em datas de grande movimento de vendas e para ações de marketing e promoções automatizadas também casadas com os estoques dos produtos.
Setores específicos do varejo também poderão usufruir especialmente da melhoria da gestão de estoques e da logística, como o setor de remédios e de alimentos, onde atrasos na distribuição podem significar a perda do produto.
Finalmente, a facilidade de adoção e das possibilidades de uso de smart tags e etiquetas RF (radiofrequência) na automação do varejo e nas lojas autônomas, contribuirão com a reposição de prateleiras e com a redução da perda de mercadorias. E isto é apenas o começo.
Acompanhando essas evoluções, a Software Express, uma empresa Fiserv, tem as soluções certas para apoiar parceiros de automação e software houses no suporte ao varejista.
Por Giuliana Plastina Cestaro, diretora de Produtos e-commerce da Fiserv para América Latina.
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